Pra começo de conversa gostaríamos de esclarecer as diferenças entre
os conceitos de consumo e consumismo. Muitas vezes, nas conversas
cotidianas, confundimos essas duas palavrinhas, atribuindo a elas o
mesmo sentido.
De acordo com o site InfoEscola (http://www.infoescola.com/psicologia/consumismo/), o consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade
bens, mercadorias e/ou serviços. Ele se deixa influenciar
excessivamente pela mídia, o que é comum em um sistema dominado pelas
preocupações de ordem material, na qual os apelos do capitalismo calam
fundo na mente humana. Não é à toa que o universo contemporâneo no qual
habitamos é conhecido como “sociedade de consumo”.
O consumista atua muitas vezes movido por distúrbios emocionais e psicológicos, ou
por motivações sócio-econômicas, como uma espécie de compensação pela
frieza do convívio social, pela carência financeira, por uma auto-estima
deteriorada, e por tantas outras razões. Já no conceito de consumo, de acordo com o site Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Consumismo), as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário. Ou seja, o consumo é feito de forma equilibrada e consciente, visando suprir as necessidades do indivíduo.
É importante salientar que todos nós, como seres humanos, já
compramos produtos desnecessários, influenciados pelas propagandas e as
liquidações, que volta e meia nos fazem sucumbir ao desejo de comprar.
Esse tipo de ação é inofensiva até certo ponto. Quando começamos a nos
endividar, comprar para suprir necessidades psicológicas, em outras
palavras, quando consumir se torna um vício, uma compulsão, precisamos
encarar de outra forma. Esse tipo de distúrbio é sério e precisa ser
tratado como doença, que traz consequências cruéis para a vida.
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